ALEPH
PENSANDO NOVOS FUTUROS
2023
A conclusão de uma das séries de ficção científica mais aclamadas dos últimos anos.
PALAVRA DO AUTOR

Neste recado para leitoras e leitores brasileiros, John Scalzi fala sobre seu processo para escrever a série Guerra do Velho, o que queria fazer diferente em uma obra de ficção científica militar, e sua percepção sobre o momento atual do gênero.

MAIS HISTÓRIAS DO UNIVERSO

 

APÓS O GOLPE

 

Um conto original com três dos personagens principais de A humanidade dividida, escrito para a estreia do site Tor.com, em 2008. Os eventos da narrativa se passam vários meses antes dos acontecimentos de A humanidade dividida.

 

A VIDA CEREBRAL: UMA OUTRA VERSÃO

CENAS EXCLUÍDAS E ALTERNATIVAS
Versão alternativa da primeira novela do livro O fim de todas as coisas, escrita com base em materiais produzidos por Scalzi que não foram usados diretamente no livro. Atenção: apesar de não ser considerada canônica, a história contém spoilers!

SOBRE A GUERRA DO VELHO
"No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa, depois entrei para o exército. Visitar o túmulo de Kathy foi a menos dramática das duas."

Com um equilíbrio habilidoso entre crítica social, ação e aventura, Guerra do velho é o romance de estreia de John Scalzi. A história começou sendo publicada como uma série no blog do autor, até ser descoberta por uma editora.

Os personagens envolventes e a escrita leve, que ainda assim não deixa de abordar temas filosoficamente complexos, tornam os seis títulos da série um excelente ponto de partida para quem nunca soube por onde começar a ler ficção científica...

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RECAP DA PRIMEIRA TRILOGIA
Fechar CONTÉM SPOILER

Para você se preparar para a segunda trilogia da série, fizemos uma recapitulação completa dos principais eventos dos três primeiros volumes.

CONSELHOS DE ESCRITA COM JOHN SCALZI

Lições para quem quer escrever a própria história

Desde a publicação de seu primeiro volume, a série Guerra do Velho tem sido comparada com Tropas estelares, de Robert Heinlein. A comparação é certeira, e em mais de uma ocasião John Scalzi disse ter se inspirado na obra de Heinlein para desenvolver sua história, como pode ser visto em seu blog:

“A associação com Tropas Estelares não é uma coincidência, pois Guerra do Velho teve esse romance como modelo de vários modos. O mais óbvio é, sem dúvida, o ambiente militar, a introdução do protagonista idealista nesse ambiente, e o subsequente progresso de recruta e subalterno para veterano experiente. No entanto, de modo mais geral, Guerra do Velho segue grosseiramente o formato de alguns romances ‘juvenis’ de Heinlein (dos quais Tropas Estelares fazia parte originalmente): passa aquela sensação de ‘aventura de um garoto’ que o escritor enfiou nesses livros. Alguém poderia facilmente dizer que é um clássico ‘juvenil’, mas que tem um herói de 75 anos.”

Ainda de acordo com Scalzi, a inspiração na obra de Heinlein o ensinou quatro lições fundamentais para quem quer escrever sua própria história:

4
Lições de Scalzi
1
Seus personagens não existem na história,
sua história existe para os personagens. Tropas estelares aborda obrigação e dever, mas é sobre a evolução de Johnny Rico como uma pessoa que reconhece a importância dessas qualidades. O personagem é o contexto; os livros que são mais sobre ideias do que pessoas.
2
Dê espaço em seus personagens para o leitor
Um dos grandes talentos de Heinlein era criar personagens que os leitores sentiam que poderiam ser, porque era alguém mais ou menos comum (Johnny Rico, em Tropas, é um exemplo perfeito disso) ou porque mesmo se eles fossem, de algum modo, especiais, ainda estavam, no entanto, sujeitos à incerteza e dúvida (Friday se encaixa aqui). Heinlein também foi inteligente por imergir seu leitor nos personagens aos poucos, em vez de descarregar de uma vez sua evolução e botar um personagem completo no colo do leitor antes que ele saiba como lidar com isso. Se você deixa o leitor gradualmente à vontade com seu personagem, no final, você pode fazer o que quiser e o ele o acompanhará com boa vontade.
3
Seus personagens devem falar como as pessoas falam
Não é para você encher a fala dos personagens de “hummms” e “uuuuhs”, frases incompletas e vocabulário ruim. Mas você ajuda seus leitores ao não torturá-los com usos estranhos. Praticamente todos os livros de Heinlein fazem uso reconhecidamente contemporâneo da linguagem, e isso é uma grande parte de seu apelo — o leitor pode se concentrar na história em vez de na linguagem usada para contá-la. Provavelmente esta é a lição que mais vai ser ignorada, pois nem toda história quer ou precisa de linguagem com uma pegada contemporânea e fácil de ler. Por outro lado, a menos que você tenha um motivo para tornar sua linguagem difícil, não faça isso.
4
Seus personagens devem agir como as pessoas agem
Um adendo para a lição três: dê aos personagens dúvidas, temores, prazeres, medos infantis, indecisões, pensamentos conflitantes, espaço para aprender e crescer. Isso é particularmente evidente nos romances juvenis de Heinlein; o que faz sentido, pois seus heróis são adolescentes, mas ele também faz isso em seus romances adultos. Personagens que são reconhecidamente pessoas são um conforto para o leitor, pois implicitamente sugerem que coisas extraordinárias podem acontecer quando alguém sente emoções comuns.
GLOSSÁRIO
Glossário

Na série Guerra do Velho, não só não estamos sozinhos no universo, como existem centenas de espécies alienígenas inteligentes para conhecermos, negociarmos e – como acontece na maior parte do tempo – combatermos. Para isso, as Forças Coloniais de Defesa contam com supersoldados geneticamente modificados para serem mais fortes, mais ágeis, mais resistentes e aprimorados pelo uso de nanotecnologia.

O público-alvo de suas campanhas militares é inusitado: a idade mínima para o alistamento é de 75 anos e, ao subir o elevador espacial que leva da Terra à Estação Colonial, você deve estar ciente de que jamais poderá voltar ao seu planeta natal.

Por meio de uma tecnologia avançadíssima, a consciência dos recrutas é transferida aos novos corpos e, após um breve período de treinamento, eles são enviados às linhas de frente como peões na disputa de territórios intergalácticos. A maior parte deles não sobrevive.

Durante séculos, essa abordagem hiperagressiva serviu bem aos propósitos da União Colonial e fez a fama dos humanos em todo o universo, a ponto de mais de uma espécie alienígena tentar exterminá-los. No entanto, ao término dos eventos de A última colônia, a ameaça do Conclave e a ruptura das relações com a Terra obrigam os coloniais a exercer uma prática até então esquecida: a diplomacia.

SOBRE O AUTOR
John Scalzi

É escritor, editor e crítico de cinema. Ex-presidente da Science Fiction and Fantasy Writers of America, já ganhou os prêmios Hugo e Locus, além do prêmio John W. Campbell de Melhor Escritor Estreante com Guerra do Velho, seu primeiro romance. Entre seus livros estão Redshirts e Encarcerados. Scalzi mora em Ohio, nos Estados Unidos, com a esposa, a filha e vários animais de estimação.

LENDO JUNTO
Série Guerra do Velho
Introdução
Publicado em 2005, Guerra do velho, o primeiro volume de uma saga de seis livros, narra a história de John Perry que, aos 75 anos, decide se alistar às Forças Coloniais de Defesa (FCD), uma unidade do exército que procura estrategistas maduros para suas incursões pelo espaço. Depois de se despedir do túmulo da esposa, Perry embarca em uma jornada que envolve substituir seu corpo por uma nova versão, criada a partir de seu material genético, que suporte as exigentes demandas de se tornar um soldado espacial. Com leveza, senso de humor e muita imaginação, Scalzi nos conduz por uma trama permeada de reviravoltas e ambientada em um universo rico em espécies alienígenas, complicações sociais e dinâmicas políticas. O autor também se debruça em inúmeras inovações tecnológicas, e entre as diversas experimentações que faz com nanotecnologia e código genético, desenvolve conceitos interessantes para o imaginário da ficção científica, como formas aceleradas de trânsito espacial (e suas limitações); o BrainPal, um implante neural que funciona como um transmissor de informações entre membros da FCD; de documentos a linguagens in...
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